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terça-feira, 8 de outubro de 2024

CASOS ESTRANHOS: INVASOR INVISÍVEL - O Desaparecimento de Brianne Sullivan


 

Um estranho invasor, o breve relato de uma garotinha sobre uma estranha figura a observá-la e um desaparecimento. Uma sequencia de acontecimentos insólitos que destruíram a vida de uma família. Estariam estes eventos estranhos ligados entre si?



INVASOR INVISÍVEL

O Desaparecimento de Brianne Sullivan

 

            Em busca por respostas sobre o que aconteceu comigo e com minha família, tenho dedicado tempo pesquisando similaridades e pistas que possam esclarecer ao menos parte do que aconteceu conosco. Nestas pesquisas foi inevitável, diante da natureza insólita do ocorrido, que eu acabasse me deparando com sites e comunidades na internet sobre paranormalidade e sobrenatural, não é desconhecido que a internet é rica em relatos fantásticos e em todo tipo de teorias da conspiração, mas era a única via que me restava. Eu encontrei diversos relatos, de diversas fontes, que ao final sempre conduziam as pessoas para um final trágico e traumático... Bem, até agora esta foi a única semelhança com meu caso.

Escreverei este relato da maneira mais simples que eu conseguir, acreditando que assim, atentando somente aos fatos e explicando-os, o caso possa ser levando mais a sério e não terminar somente como mais uma ‘creepypasta’ na internet. Uma pequena frase dita pela minha irmãzinha durante o tenso acontecimento pode levar você a ligar o caso que relatarei ao mito sobre o “Homem Esguio”, mas espero que perceba que isso pode ser apenas uma mínima semelhança já que o que aconteceu conosco possui muitos outros elementos que divergem dos muitos relatos que povoam a internet.

Nosso pesadelo teve início quando eu tinha 10 anos de idade, minha irmãzinha tinha apenas 4 aninhos, minha mãe estava chegando aos 40 anos e minha avó, a quem visitávamos todas as férias escolares, tinha 70 anos e era muito lúcida e ativa. Dou ênfase às idades e às condições de cada um de nós para que possam perceber que minha irmã e eu estávamos acompanhados por adultos lúcidos e ativos com idades não muito avançadas para serem considerados senis.

Durante nossas férias na casa de nossa avó também sempre estava conosco tio Steve, um homem jovem, também lúcido e ativo, um caçador bem conhecido pelos locais e dotado de um censo prático difícil de encontrar nos dias de hoje. Tio Steve era irmão de minha mãe, apenas três anos mais novo que ela e também foi uma testemunha do ocorrido e sofreu com os sentimentos traumáticos até o fim de sua vida.

domingo, 10 de julho de 2022

TITIVILLUS

TITIVILLUS

O Demônio que induzia erros literários.

Os monges medievais deram o nome de Titivillus a um diabinho encarregado de induzir a erro e omissões em textos que os escribas (copistas e calígrafos) levavam a cabo durante seus extensos trabalhos de cópias de livros.

 

A origem e as tarefas

 

A origem de Titivillus perde-se no tempo e já teve diversas aparências distintas durante os séculos e até mesmo sua função já foi alterada diversas vezes, no século IV dizia-se que Titivillus percorria os monastérios cristãos com a função de anotar os pecados que ali eram cometidos, tendo também como tarefa anotar o nome dos monges que por ventura perdessem a concentração durante a celebração de ofícios religiosos, entendendo que esta perda de concentração podia manifestar-se como erros de leitura das Sagradas Escrituras ou se um ouvinte não estava dedicando a devida atenção por estar pensando em outros assuntos ou por estar em conversas vãs. De qualquer forma a perda da concentração durante os ofícios religiosos acarretava em mais um nome nas anotações de Titivillus.

 

Sua posição na Litania Infernal – Demonologia

 

Sempre, e isto era comum em todas as épocas e representações do diabinho, Titivillus viajava todos os dias ao inferno para informar a Satanás o nome do monge e o pecado cometido e este por sua vez anotava as informações em um grande livro que seria lido diante de todos no Juízo Final.

Apesar de aparentemente ter uma importante função, a de atrapalhar a vida dos disseminadores dos estudos religiosos, Titivillus era um demônio menor. Respondendo para Belphegor, Lúcifer ou Satanás, seu ordenador foi alterado com o passar do tempo, sendo mencionado pela primeira vez no “Tractatus de Penitentia”, escrito por Johannes Galensis que também indica que o primeiro a nomeá-lo foi o escritor alemão Cesário de Heistenbach.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

CREEPYPASTA - A EXPRESSÃO


            Em junho de 1.972 uma estranha mulher chegou ao Cedars-Sinai Medical Center em Los Angeles, Califónia, vestindo apenas uma camisola branca manchada de sangue, nada disto seria tão anormal na rotina de um hospital se não fossem duas coisas: A mulher claramente não tinha uma aparência humana comum e segurava firmemente com as mandíbulas os restos de um pequeno gato. Seus dentes estavam cravados tão profundamente no animal que era impossível ver os dentes da estranha figura e quando os primeiros enfermeiros se aproximaram dela ela cuspiu os restos do gato e desmaiou.
            A mulher despertou no momento em que a levavam para um quarto, mas não expressou nenhuma reação, ninguém conseguia olhar para ela por muito tempo, todos sentiam desconforto, terror e náuseas. Sua inexpressão era perturbadora, seu rosto era totalmente imóvel e aparentemente rígido como o rosto de uma boneca, ou de um manequim.


domingo, 9 de dezembro de 2012

A MULHER ESTRANHA - MINAS GERAIS, BRASIL, 1.970



            Recentemente enquanto procura por material novo para o blog me deparei com uma foto que me chamou a atenção, era identificada apenas como “A Mulher Estranha” e naquele momento resolvi que iria pesquisar mais sobre aquilo. Comecei então a fase de introspecção que minha esposa odeia, mas entende, pois sabe que casou com um tipo estranho de nerd... Bem, comecei a pesquisa pelas fontes óbvias, geralmente nesta fase somente encontro um monte de Ctrl+C e Ctrl+V, ou seja, muitos sites com as mesmas postagens e muitas vezes com os mesmos erros de tradução. Desta vez não foi diferente, a única informação que encontrava sobre a foto era assim:

            "Em 1.970, numa região muito pobre e afastada do Estado de Minas Gerais, essa mulher surgiu misteriosamente no distante povoado. Penalizada com sua situação, uma família local lhe forneceu abrigo e roupas. Essa criatura totalmente fora do tempo e do espaço não falava. Ale, de ter as feições distoantes de todos os padrões conhecidos, possuía também uma espessa crina que lhe descia pelas costas. Denotando inteligência e também alta sensibilidade emocional, apesar de não poder se comunicar era constantemente vista chorando. Sabe-e que foi examinada por cientistas, um dos quais chegou à conclusão que a mulher poderia ter tido “antepassados esquisitos” e que seu caso era “realmente espantoso”. Não se sabe de onde exatamente ela veio e qual o destino que lhe foi dado."


terça-feira, 6 de novembro de 2012

CREEPYPASTA - SLENDER MAN


             “The Slender Man” (O Homem Esguio) é uma figura paranormal que supostamente existe há muitos séculos cobrindo uma extensa área geográfica onde muitas vezes recebe outros nomes de criaturas lendárias locais como o Fear Dubh da Escócia ou o Grosse Der Mann segundo lendas alemãs.
            Sua aparência é de um homem alto e magro com o torso, braços e pernas muito longos possuindo também 8 tentáculos, conforme as descrições, que saem de suas costas e podem ser retraídos ou esticados para cobrir grandes distâncias. Segundo as descrições nas aparições dos últimos séculos Slender Man está veste um terno preto.




sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

CREEPYPASTA - GARFIELD




            A Creepypasta desta vez está mais longa que o normal, pois resolvi não apenas contar a história das “Tiras Perdidas” resolvi ir um pouco mais além para poder mostrar um Garfield (e um Jon Arbuckle) que nem todos conhecem. Através de uma creepypasta montei algo um pouco maior envolvendo também as tiras de Garfield Minus Garfield, a origem das personagens e algumas análises que se fizeram necessárias ao decorrer da concepção do texto.
            Já fazia um bom tempo que não me deparava com uma creepypasta tão ‘psicológica’, algo que realmente me fez parar para pensar (e repensar) algumas questões que em um primeiro momento parecem triviais nesta nossa apressada vida moderna. Algo que também chama atenção para como enxergamos as coisas, como vemos e, na realidade, não entendemos o que estamos vendo.
            Estamos sempre com pressa e neste momento pressa é o que você não vai poder ter...


GARFIELD – A TIRA PERDIDA


            Em uma manhã de outubro de 1.989 o gato Garfield acorda com uma sensação horrível e imediatamente procura por Jon, seu dono, e pelo seu companheiro canino Odie. Angustiado Garfield percebe que está sozinho e a casa que tanto ama está aos pedaços, os dois amigos do gato criado por Jin Davis estão mortos já há muito tempo e Garfield está sozinho...
            Desesperado Garfield passa a criar uma outra realidade, ele passa a criar um mundo imaginário, onde Jon e Odie ainda estão vivos e ele não precisa mais viver sozinho.
            Após a publicação desta série de tiras, comenta-se que todas as tiras depois de outubro de 1.989 não pertencem à linha do tempo de Garfield, mas sim somente dentro de uma fantasia criada por um gato solitário e moribundo com o medo gigantesco de morrer sozinho em uma casa abandonada e caindo aos pedaços.
            Um fã de Garfield escreveu uma repreensão à Jin Davis sobre a idéia de criar uma sequência tão sinistra e depressiva, onde Davis respondeu com naturalidade: “Era outubro e o Halloween se aproximava, a idéia era fazer uma história assustadora, mas com o medo real e não o de Hollywood com fantasmas ou abóboras voadoras e sim o temor que transcende todas as culturas. O principal temor: O medo de ser e morrer sozinho”.

            Seguem as tiras reunidas em inglês e em seguida traduzidas para o português:









            Se você achou estas tiras estranhas ou desconcertantes continue lendo... Mas antes vamos ver o início de Garfield e sua turma...

A ORIGEM DE GARFIELD

O Garfield é estrela de uma das tirinhasmais famosas da história e é publicada em 2.570 jornais de todo o mundo (só perdendo para Peanuts). Os outros personagens principais são Odie, um cão, e Jon Arbuckle, um cartunista, dono dos dois. Garfield é criação de Jim Davis, que tirou o nome de seu avô James Garfield Davis (este teve seu nome inspirado pelo presidente americano James Garfield).
Nos anos 70  Jim Davis escrevia uma tirinha, Gnorm Gnat, que não tinha boa recepção e um editor disse que "a arte era decente, as piadas eram boas", mas não dava para o público se identificar com um inseto. Davis respondeu criando uma tira com um gato, escolhendo o animal pela simples falta de tirinhas estreladas por gatos e também por ser um personagem fácil de criar merchandising.
Garfield estreou em 19 de Junho de 1978 com traços disformes, bochechas enormes e olhos pequenos ejá mostrando o característico sarcasmo em sua primeira tira:

Jon - Oi, eu sou Jon Arbuckle, e esse é meu gato, Garfield.
Garfield - Oi, eu sou Garfield, sou um gato, e esse é meu cartunista, Jon.
Jon - A nossa única preocupação é divertir você
Garfield - Comida.

No 10º aniversário houve uma tirinha especial na qual Jon mostra um "álbum de fotos" com quadrinhos antigos. Ele diz que Garfield não mudou nada nos 10 anos e a resposta do gato é a mesma do original: "Comida".

Alguns temas comuns em Garfield

  • Tédio: Garfield vez ou outra não tem o que fazer e fica olhando para o teto, filosofando;
  • Televisão: o preguiçoso gato adora TV e quando assiste se depara com programas simplesmente indescritíveis e filmes como "O Monstro de Lama". Os roteiristas usam a TV para criticar a própria cultura pop;
  • Dieta: Jon frequentemente tenta submeter o guloso gato aum regime. Daí as idéias sobre dieta, alucinação com comida e ataques à cozinha. Uma dieta foi a justificativa para alterar o traço de Garfield, no começo dos anos 80;
  • Segunda-feira: Garfield "nasceu" em uma segunda-feira, mas a odeia. Frequentemente as tirinhas de começo da semana mostram o gato se ‘esborrachando’ ou reclamando, mas quando 19 de Junho cai numa segunda, Garfield acaba celebrando;
  • Fora de casa: Quando Garfield sai de casa algosempre acaba dando algo errado, ele sobe árvores, é atacado por grandes cães ferozes, pula em canteiros e salva pássaros;
  • Praia: Praticamente em todas as férias, Jon vai para praia, o que Garfield odeia por ser quente e não ter televisão;
  • A Cerca: Garfield faz shows lá. Conta piadas terríveis, canta e recebe objetos arremessados pelo público;
  • Veterinário: Ocasionalmente Garfield vai ao veterinário, o que ele odeia. Gostando apenas de ver Jon recebendo foras sucessivos da veterinária, Liz;
  • Janela: Garfield olha para fora e comenta os fatos estranhos;
  • Aranhas: Garfield odeia aranhas e adora esmagá-las com jornais;
  • Aniversário: Na semana antes de 19 de Junho Garfield faz sua filosofia sobre aniversários e pensa no passado. Em 2003, o Garfield de 1978 veio visitar o "atual";
  • Natal: Garfield vê da árvore de natal, a neve e oa enfeites, mas seu interesse são os presentes;
  • Ano Novo: Em todo 1 de Janeiro Garfield sempre começa o ano atormentando Jon com uma corneta.
            Vez ou outra tirinhas com "Acredite se Quiser", "A História dos Gatos", "A História dos Cães", com a ciência e a história do ponto de vista do gato.Ainda há as histórias que satirizam o consumismo, com vendedores oferecendo produtos absurdos que Jon normalmente compra sem pensar duas vezes. Algumas vezes são inúteis (um estátua de Leonardo DaVinci em macarrão), ou vêm com defeitos ou "pegadinhas" ("Se você comprar hoje ganha o manual, por apenas 50 dólares adicionais!"). Os vendedores batem à porta ou aparecem na televisão.



NOSSA VIDA DE JON ARBUCKLE


            As tiras de Garfield em seus temas recorrentes, conforme mostrados acima, nos levam a perceber que o humor é um fato menor em Garfield, em geral o que ocorre são críticas ao comportamento humano, solitário e depressivo. Penso que talvez o mais tétrico e ao mesmo tempo o mais triste de tudo isto seja a ilusão de Jon em transformar um gato em um companheiro humano que nem assim o respeita ou estima, existindo aí uma relação totalmente insubordinada e egoísta e a inversão de papéis entre animal e homem, entre dono e criação.
            As tiras ironizam pessoas que transformam os animais de estimação nos verdadeiros “donos da casa” e também mostra um animal atuando como homem, inclusive andando sobre duas patas e enfrentando problemas humanos, o que particularmente me fez pensar muito no livro “A Revolução dos Bichos, de George Orwell”.
            Alguns certamente ao irão bradar “Mas os animais são inocentes e precisam de nossa atenção, eles dependem de nós”, ou talvez, “Prefiro os animais, eles são mais sinceros que os humanos”. Concordo, eu também prefiro os animais à alguns humanos que me rodeiam, mas a questão é a preferência em conviver com um animal ao invés de parentes e amigos. A superproteção dedicada a um animal em ao invés de, por exemplo, um membro da família e tratar animais como crianças de colo.
            A verdade por detrás das tiras mostra a vida de um solitário fantasiando a vida humana de um gato, os desejos, medos e expectativas de Jon sendo personificadas na figura de um gato que lhe devolve, em versão negativa, todas as suas esperanças.
            Você conversa com animais? Tudo bem, eu também, mas você só conversa e trata bem os animais e apenas se sente à vontade com eles e não quando está com amigos ou parentes? Despeja em seu animal de estimação personificações humanas pensando que ele tem os mesmo desejos e pensamentos que você ou uma criança? Isto é muito diferente de carinho pelo bicho de estimação... Talvez você seja um Jon Arbuckle e você e seu animal precisem de alguma ajuda.



A VIDA DE JON EM “GARFIELD MINUS GARFIELD”


            Garfield Minus Garfield é um site dedicado a remover o Garfield de suas próprias tiras em quadrinhos, a fim de revelar a angústia existencial de Jon Arbuckle. É uma viagemprofunda na mente de um homem comum isolado e como ele luta uma batalha perdida contra a solidão e a depressão em um tranquilo subúrbio norte-americano.

 
John percebe que na realidade está sozinho.




            Nestas tiras podemos observar um Jon solitário e depressivo falando sozinho ou com algo que não pode lhe dar respostas ou suprir suas expectativas. Em Garfield Minus Garfield eu não consegui definir realmente se o gato alaranjado realmente não existe ou se na verdade ele está lá apenas cumprindo seu papel de gato, ou seja, indiferente (invisível) às humanizações que Jon atribui a ele...


Garfield Minus Garfield - http://garfieldminusgarfield.net/


Vagner Tadeu Firmino
17/02/2.012

domingo, 3 de julho de 2011

CREEPYPASTA - POLYBIUS



            Polybius é um jogo de arcade destaque em uma lenda urbana que circula vastamente pela internet, mas existem notícias desta máquina mesmo antes da proliferação da rede. Segundo a lenda Polybius é um jogo no estilo do também antigo Tempest e causou em seus jogadores loucura, pesadelos e até mesmo tendências suicidas.
            Pouco tempo depois de seu lançamento o jogo desapareceu sem deixar evidências para comprovar que um dia realmente existiu, isto até recentemente... Além disso uma reportagem de Al Eufrasio e Jeff Davis no livro “Oregon Weird” afirma que “Polybius era um dispositivo experimental de controle da mente”


ARCADE DO JOGO POLYBIUS É ENCONTRADO NO OREGON, MAS DESAPARECE RAPIDAMENTE.

Newport, Oregon


Um jogo de vídeo raro do início dos anos 80 chamado Polybius – que para sua época era tanto de ponta quanto altamente secreto – foi descoberto em um armazém no Oregon, mais precisamente na costa central da cidade de Newport. Especialistas e entusiastas de vídeo games acreditam que este árcade vintage pode de fato ser uma máquina do pequeno grupo das famosas e misteriosas Polybius que foram produzidas através de um contrato com o governo norte americano e uma empresa nas proximidades de Portland com a finalidade de controle da mente “este jogo faz daqueles que o jogam zumbis”, afirmou um dos presentes no local.
            O vídeo game foi movido de um espaço de armazenamento em Newport, segundo um morador local que pediu para não ser identificado, para outro depósito em uma área próxima a Portland. A pessoa descreveu o jogo como “uma velha máquina de Pac-Man”. O dono do jogo diz ter interesse em lista-la no eBay.
            Notícias sobre Polybius circularam no fim de semana de Momorial Day entre colecionadores de antiguidades de Newport até a costa de Portland, onde dizem que o jogo apareceu pela primeira vez em 1.981.
            De acordo com Eufrasio e Davis, que já investigaram o jogo Polybius para o livro “Oregon Weird” o jogo apareceu somente em algumas áreas de Portland – possivelmente Beaverton e Hillsboro.
            Enquanto Eufrasio e Daves falam sobre explicações racionais sobre o que realmente era este jogo notaram que, ao contrário do que diziam,Polybiusnão era um protótipo do jogo Tempest lançado pela Atari em 1.981. “Alguns anos atrás, uma pessoa que se identificava como Steven Roach, dava outras explicações através da internet”, escreveram Eufrasio e Davis. “Ele alegava ser co-fundador de uma empresa de software alemã, contratada por uma empresa sul americana para desenvolver um vídeo game que iria mostrar uma nova e avançada tecnologia gráfica. Roach disse que o teste de mercado foi na região de Portland devido sua demografia”.


A ORIGEM DO NOME DO MISTERIOSO JOGO
           

            Polybius, o jogo, empresta o nome de Polybius, o historiador grego que também é conhecido por seus trabalhos em relação à criptografia e desenvolvimento do “Políbio Quadrado”. Polybius nasceu na Arcádia por volta de 200 a.C, filho de Lycortas, um político grego que se tornou Comandante de Calavaria da Liga Achaean. Sua oposição ao domínio romano na Macedônia resultou em sua prisão e posterior deportação para Roma, onde Lucius Aemilius Paulus empregou-o para ensinar e ser o mentor de seus dois filhos.



1.981 e 2.011


            O nome “Polybius” estava estranhamente de volta em 1.981 e mais estranhamente ainda trinta anos depois, em 2.011. De acordo com o relatado na Wikipédia, uma das fontes desta postagem, “um inédito novo jogo de arcade apareceu em vários subúrbios de Portland, Oregeon, em 1.981 algo raro na época.”
            O jogo tornou-se extremamente popular, ao ponto do vício, ao redor das máquinas rapidamente formaram-se filas e freqüentemente eram relatadas estranhas visitas de homens de preto a coletar dados das máquinas. Os jogadores sofreram uma série de efeitos colaterais desagradáveis, incluindo amnésia, insônia, terrores noturnos, depressão e alguns relatam ainda casos de suicídio. Além disso, reportagens  de jornais locais de Portland de 1.981 relatavam jovens sendo transformados em zumbis, com a polícia relatando a causa como um misterioso árcade”. Na época dizem que a própria polícia relatou que haviam marcas do governo norte americano na máquina.
            A referência a “zumbis” de 1.981 apontava para as pessoas que, segundo a polícia, agiam como muito bêbadas, mas sóbrias ao mesmo tempo e com “aparência de vidro” e incapazes de responder perguntas.


LAÇOS GOVERNAMENTAIS E CONTROLE DA MENTE


            Ao que se relata alguns jogadores de Polybius pararam de jogar vídeo games e pelo menos um deles se tornou ativista anti-jogos. O suposto criador de Polybius é Ed Rotberg e a empresa nomeada em toda esta história é Sinneslöschen, que traduzido do alemão seria “extinção sensorial”, muitas vezes chamado como qualquer organização governamental, um segredo ou um codinome para Atari. A jogabilidade diz-se ser semelhante ao Tempest (um antigo shoot’em up vetorial), enquanto o jogo acredita-se conter mensagens subliminares que influenciam a ação de quem se dispusesse a jogá-lo. Algumas pessoas que jogaram Polybius afirmaram que encontraram mensagens como: Sem imaginação, obedecer, ficar dormindo, trabalhe 8 horas, jogue 8 horas, durma 8 horas, renda-se, seja normal, jogo corrupto, sem pensamentos, conforme-se, não questione a autoridade”.
            Apesar de Polybius ter capturado a imaginação de muitos jogadores ao longo dos anos, especialistas como Eufrasio e Davis acham possível ser amarrada a mente experiências de controle do tempo. Muitas perguntas ainda estão sem respostas: Quem colocou os arcades de Polybius em Portland? Como estes jogos foram realmente usados e por que desapareceram?
            Agora, cerca de 30 anos depois uma máquina de Polybius reaparece em Portland, mas continua sendo um segredo.


OS HOMENS DE PRETO


            Segundo testemunhas das visitas dos Homens de Preto que periodicamente inspecionavam, alteravam e coletavam dados gravados na máquina. Baseado em testemunhos, foram reciadas as telas abaixo representando as opções de ajustes que os Homens de Preto podiam utilizar:


Tela de código para acessar o menu do arcade:

                                           
Aqui eram ativadas as funções de controle mental da máquina:


                                                                                                                      


            Algumas fotos de supostos arcades de Polybius:





Um arcade de Polybius aparece ‘discretamente’ em um episódio dos Simpsons, reparem na inscrição na parte inferior da máquina:

                      


VIDEOS

Uma matéria da TV espanhola sobre Polybius:


Abaixo segue uma video do jogo, mas tenha cuidado pois estas imagens podem causar mal-estar:



Fontes: Internet
            Wikipedia
            Oregon Weird


sexta-feira, 27 de maio de 2011

CREEPYPASTA - POKEMON GHOST BLACK

Em continuidade ao projeto das Creepypastas veremos aqui mais uma das minhas preferidas "Pokemon Ghost Black", como costumam dizer por aí: "Tenso"...


POKEMON GHOST BLACK




      Eu sou alguém que você poderia chamar de colecionador de jogos modificados da série Pókemon: Pókemon Diamond & Jade, Chaos Black, etc... É fantástico a frequência com que você encontra modificações dos jogos Pokemon no camelô e em lojas populares, eles são normalmente muito divertidos e os erros de tradução e a qualidade baixa acabam os deixando muito engraçados.
      Eu sempre conseguia achar a maioria dos que eu jogava online, mas existe um que eu jamais ouvi qualquer menção sobre ele... Eu o comprei numa lojinha do centro a aproximadamente 5 anos atrás.

Aqui está uma foto do cartucho, no caso de alguém o reconhecer.



Infelizmente, a 2 anos atrás eu perdi o jogo quando eu voltava das férias, eu acho q o esqueci no hotel.
A tela inicial do jogo era a mesma do Red e do Blue, com os já familiares Nidorino e Gengar, no entanto a tela de "Press Start" era diferente. Red estava lá, no entando não havia um pókemon ao seu lado como nas outras versões.
Também haviam os escritos "Black Version" embaixo do logotipo Pokémon e assim que selecionei "New Game" o jogo começou e o professor Oak começou a falar, rapidamente ficou claro para mim que o jogo era basicamente a versão red.
Depois de selecionar o Pokémon inicial, se você olhasse sua lista de Pokémons havia em adição ao Bulbasauro, Charmander ou Squirtle um outro pokémon.
"GHOST"

O Pokémon era level 1 e seu sprite era como o dos fantasmas da Pokémon tower em Lavender, ele possuia um ataque apenas: "Curse" (amaldiçoar). Eu sei que existe um ataque real chamado "Curse", mas este ataque não existia nessa geração, então provavelmente ele foi colocado no jogo.
O Pokémon adversário não podia atacar Ghost, aparecia na tela a mensagem que ele estava com muito medo para agir, quando o ataque "Curse" era usado na batalha a tela ficava instantaneamente toda preta e o choro do pokémon adversário era escutado, porém bem distorcido em uma frequência bem mais aguda que o normal.
A tela de batalha reaparecia então, e o pokémon adversário não estava mais lá.
Se você usasse em uma batalha contra um treinador, quando as pokebolas representando seus Pokémons fosse aparecer no canto da tela, haveria uma pokebola a menos.

Para mim aquilo deixava subentendido que o pokémon havia morrido....

O que é ainda mais estranho é que após vencer um treinador e ver a mensagem "Red recebeu $200 por ganhar!", a janela de batalha aparecia novamente, se você selecionasse "Run", a batalha acabaria normalmente. Você também poderia selecionar Curse, se você o fizesse, quando retornasse ao mapa, o treinador haveria desaparecido.
Depois de sair e entrar de novo na área, havia no lugar o treinador ficava uma tumba, como as que você vê na pokémon tower na cidade de Lavander.
O ataque "Curse" não podia ser utilizado em todas as instâncias, ele falhava contra treinadores que você enfrentaria mais de uma vez no jogo, como seu Rival ou Giovanni,
no entanto, era possível utilizá-lo na batalha final contra eles.
Eu cheguei a conclusão que esse era o objetivo do jogo, deixar você usar os, antes incapturáveis, Ghost e o "Curse" deixou o jogo tão fácil que eu o usei essencialmente durante toda a aventura.

O jogo mudou um pouco depois de derrotar a Elite Four, no entanto...

Depois de ver o Hall da Fama, que consistia do Ghost e vários outros Pokémons low lvl, a tela cortou para uma tela preta.

Uma janela apareceu com a frase:
"Alguns anos depois..."


O jogo então corta para a Pokémon tower em Lavender, um velho está parado olhando as tumbas, então você percebe que este velho é o seu personagem. O velho se move com metade da velocidade de um personagem normal.
Você não possui mais nenhum pokémon, nem mesmo Ghost, que até esse ponto era impossível de remover da sua party depositando no PC.
O mapa todo está vazio - não existem mais nenhum NPC, mas ainda haviam as tumbas dos treinadores em que você usou "Curse" ao longo do jogo.
Apenas andando um pouco pelo mapa, eu percebi o quão grande era o numero de tumbas - quão grande era o numero de treinadores que eu usei "Curse"...
Você poderia ir a qualquer lugar do mapa nesse momento, no entanto seu movimento era limitado visto que você não possuia pokemons para usar Hms e independente de onde você estivesse, a música da cidade de Lavender continuava em um loop infinito. Depois de pensar por um momento, eu descobri que na Diglett's Cave, um dos arbustos cortáveis que normalmente bloqueia o caminho não estava mais lá.
Isso permitiu que eu avançasse e voltasse para a cidade de Pallet.
Ao entrar na sua casa e ir para o exato lugar aonde você começa o jogo, a tela corta para uma tela preta.
Então a figura de uma Caterpie apareceu...
Ela foi substituida por uma Ponyta...
E então um Pidgey.
Rapidamente eu percebi que enquanto os pokémons progrediam de Rattata para Blastoise, que aqueles eram os pokémons que eu havia usado Curse.
Após a figura do pokémon do meu rival, apareceu na tela um Youngster...

...então um Gambler...

...e então meu Rival.

Estes, e muitos outros, eram os treinadores que eu havia amaldiçoado.

Durante todo esse tempo, a música da cidade de Lavender estava sendo tocada, porém ela ia se tornando mais aguda aos poucos. Na h ora que seu rival aparece na tela, ela se parecia mais com um estrondo demoníaco.

A tela fica preta novamente.

Algum momento depois, a tela de batalha aparece, seu trainador era agora um velho, o mesmo que te ensina como capturar pokémons em Viridian.

Ghost apareceu do outro lado, junto com as palavras

"GHOST wants to fight!"

Você não podia usar itens e não possuia pokémons.

Se você tentasse correr, você não conseguia.

A unica opção era "FIGHT"

Usando Fight imediatamente faria você usar o ataque Struggle(Debater-se), o qual não afetava Ghost, porém fazia você perder um pouco do seu HP.

Quando era a vez de Ghost atacar, simplismente aparecia na tela a mensagem "..."

Eventualmente, quando seu hp chegava a um ponto crítico, Ghost finalmente usava Curse.

Cortava para tela preta pela última vez.

Independente do que você apertasse você ficava preso nessa tela preta.

Nesse momento, a única coisa que você podia fazer era desligar o Game Boy.

Quando você ligava de novo, "NEW GAME" era a única opção, o jogo havia deletado o save file.

Eu joguei essa versão várias e várias vezes, e todas as vezes o jogo acabou dessa forma.

Várias vezes eu tentei não usar o Ghost, mesmo sendo impossível de remove-lo da party. Nesses casos, no final do jogo não mostrava a foto de qualquer treinador ou pokémon, e apenas cortava para a cena final "Battle with Ghost".

Eu não entendi os motivos por trás da criação desse hack. No entanto ele foi muito pouco distribuido, então não foi por ganho financeiro. O jogo foi muito bem feito para uma versão hack.

Parece que ele estava querendo mandar uma mensagem através do jogo.

Eu não estou totalmente certo do que é essa mensagem.

A morte é inevitável ?

Ou as vezes ele apenas queria injetar morte e horror em um jogo infantil.

Existe algo intrigante sobre o mundo Pokémon

Os pokémons são armas, mas eles são seus amigos.

Eles lutam até a morte, mas nunca morrem.

Eles estão sempre esperando por você no Centro Pokémon, curados e prontos para outra aventura.

As vezes esse hack pode ser uma piada para aterrorizar crianças.

Mas as crianças se perguntam "os podemons podem morrer?"

Provavelmente irão após jogar essa versão

Talvez seja o ponto - fazer o jogador pensar
"O que acontece quando um pokémon morre ?"

E talvez isso seja a coisa mais asssutadora

Por que significa que maldição do fantasma é verdadeira.

E se nós estamos amaldiçoados...

O que acontece conosco quando morremos ?

                                                                   

                                                      A VERDADE

Lembram quando eu disse que perdi o cartucho desse hack quando eu voltava pra casa das férias?
Isso não é exatamente a verdade...

Eu não menti sobre não popssuir mais o cartucho.
Mas eunão o perdi.

Eu me livrei dele intencionalmente

Eu voltei para a lojinha onde comprei e vendi ele barato para o primeiro estranho interessado.

Ele achou que o havia conseguido por uma pechincha.

Porém eu não contei a ele...

Um dia antes, eu joguei o hack de novo, pela ultima vez.
Eu joguei normalmente como sempre e terminei o jogo.

A tela ficou preta e o jogo congelou, como das outras vezes.

Eu estava pronto para desligar meu game boy quando o telefone tocou (Eu fiquei cerca de 15minutos no telefone)

Ao terminar eu ouvi alguma coisa vinda do meu quarto.

Eu entrei no meu quarto, e vi alguma coisa na tela do game boy.

Eu estava excitado, talvez haveria algo mais no hack que eu ainda não havia descoberto.

Eu peguei o Game Boy.

Havia duas luzes vermelhas na tela.

De repente, apareceu uma mensagem sobre as luzes
Havia apenas 3 palavras
Eram elas:

"GHOST curses you"




O VÍDEO






sexta-feira, 13 de maio de 2011

CREEPYPASTA - CANDLE COVE

            Inauguro hoje um novo espaço no blog, um espaço destinado às famosas creepypastas que na verdade nada mais são que histórias de horror, são as lendas urbanas deste nosso mundo moderno, são as lendas digitais que se propagam pela rede de uma maneira vertiginosamente rápida e que não raras vezes ganham novos adendos e através de adaptações por vezes inteligentes transformam-se em outras. Apesar do nosso bom-senso sempre nos dizer que o que é contado nestas creepypastas na realidade não existe não são poucas aquelas que causam no mínimo um desconforto.



CANDLE COVE




            Para dar início aos trabalhos escolhi logo uma das mais legais creepypastas que li até este momento, legal e criativa partindo da suposição que a história é mesmo apenas uma creepypasta porque se for real, é muito assustador.
            Candle Cove, ou Vela da Enseada em português, foi um programa infantil de TV estrelado por marionetes e exibido durante um curto período de tempo, segundo contam este período pode ser entre 70 e 72 uma vez que as fontes não conseguem estabelecer uma data concreta. A polêmica sobre Candle Cove é vasta por vários motivos e um deles é o fato de muitos telespectadores não conseguirem assistir ao seriado, estes enxergam somente chuviscos na tela além de, segundo diversos relatos dos que conseguiram assistir, o programa tinha um conteúdo bizarro que deixou sensações de medo na mente dos telespectadores hoje já adultos.
Na realidade pouco se acredita que este programa realmente foi exibido, mas é estranho notar que muitas pessoas parecem ter recordações muito vivas dele que divergem minimamente e sempre no final chegando a um consenso. Todos os antigos telespectadores se lembram muito bem das personagens como feias marionetes feitas de material barato e sem muito cuidado e todos ficam aterrorizados com a lembrança de um episódio onde a única protagonista humana apenas chorava e todos os bonecos pareciam sofrer espasmos violentos como se estivessem possuídos.
            O vídeo abaixo mostra parte de um episódio, ou um episódio inteiro já que não dá para saber, pois depois de algum tempo a imagem fica fora de sintonia e cheia de chuviscos e não sei se eu sou um dos que não podem ver ou se realmente é assim para todos...



                                                                                    



            Agora que vocês devem estar no mínimo impressionados com o vídeo quero mostrar trechos de algumas conversas sobre Candle Cove retiradas de um fórum sobre antigas séries de TV.


NetNostalgia Fórum - Televisão (TV local)

Skyshale033 Skyshale033
Assunto: Candle Cove - Show infantil local?
Alguém se lembra desse programa infantil chamado Candle Cove? Eu devia ter 6 ou 7 anos e nunca encontrei qualquer referência sobre ele, eu acho que foi exibido em uma estação local por volta de 1971 ou 1972 e vivia em Iron Town naquele tempo, não me lembro qual estação, mas eu me lembro que passava num horário estranho, tipo 04:00 da tarde.

mike_painter65 mike_painter65
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Parece muito familiar para mim... Eu cresci fora de Ashland e tinha 9 anos de idade em 72. Candle Cove era sobre piratas? Lembro de uma marionete de pirata na boca de uma caverna conversando com uma menina.

Skyshale033 Skyshale033
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
SIM! OK eu não sou louco! Lembro-me do pirata Percy. Eu meio que sempre tive medo dele. Parecia que ele era feito a partir de peças de outros bonecos, negócio de baixo orçamento. Sua cabeça parecia de uma boneca de porcelana antiga, parecia uma antiguidade que não se encaixava bem naquele corpo. Eu não me lembro qual estação que passava! Embora não acho que foi na WTSF.

Jaren_2005 Jaren_2005
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Desculpe ressuscitar este tópico antigo, mas eu sei exatamente de que programa você está fanado Skyshale. Acho que Candle Cove foi ao ar por apenas alguns meses em 71, não, 72. Eu tinha 12 anos e eu assisti algumas vezes com meu irmão, era no canal 58, mas não sei qual estação. Minha mãe me deixava mudar para ele após o noticiário. Deixe-me ver do que mais me lembro... Se passava na Enseada da Vela (Candle Cove) e era sobre uma menina que imaginava ser amiga  dos piratas. O navio pirata era chamado de Laughingstock e o Pirata Percy não era muito bom pirata, porque ele se assustava com muita facilidade e havia uma música tocando constantemente. Não lembro o nome da menina, talvez Janice ou Jade ou algo assim. Acho que era Janice.

Skyshale033 Skyshale033
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Obrigado Jaren! Memórias me inundaram quando você mencionou o navio Laughingstock e o canal 58. Lembro-me da proa do navio, era um rosto sorridente de madeira, com a mandíbula inferior submersa parecendo que estava engolindo o mar e tinha aquela voz e risada terrível que lembrava aquele comediante Ed Wynn. Lembro-me particularmente quão chocante foi quando eles mudaram o modelo de madeira / plástico do boneco para a versão de espuma da cabeça falante.

mike_painter65 mike_painter65
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Eu também me lembro agora. ;) Você se lembra skyshale desta parte: "... você tem... que ir ... pra dentro."

Skyshale033 Skyshale033
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Mike eu tive um calafrio lendo isso. Sim, eu lembro. Isso é o que o navio sempre dizia ao pirata Percy, quando havia um lugar assustador que ele tinha que ir, como uma caverna ou um quarto escuro onde estava o tesouro. E a câmera focava no rosto do navio em cada pausa da frase. "VOCÊ TEM ... QUE IR ... PRA DENTRO." Com seus dois olhos tortos e aquela espuma vagabunda e a linha de pesca que abria e fechava sua mandibula. Ugh! Parecia simplesmente tão barato e horrível.
Vocês se lembram do vilão? Ele tinha um rosto que era apenas um bigode acima de dentes altos e estreitos.

kevin_hartkevin_hart
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Eu sinceramente  pensei que o vilão era Percy, o pirata. Eu tinha cerca de 5 anos quando este show foi pro ar. Combustível para pesadelos.

Jaren_2005 Jaren_2005
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Aquele não era o vilão, o boneco com o bigode era o ajudante do vilão Horace, o horrível. Ele tinha um monóculo também, em cima do bigode. Eu costumava pensar que isso significava que ele tinha apenas um olho. Mas o vilão era outro marionete o Pega-Peles (Skin-Taker). Eu não acredito que deixavam a gente assistir aquilo na época!

kevin_hartkevin_hart
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Jesus! Jesus! O Pega-Pele, que tipo de programa infantil estávamos assistindo? Eu realmente não conseguia olhar para a tela quando o pega-pele aparecia ele simplesmente descia do nada em suas cordas de marionete, apenas um esqueleto sujo vestindo uma cartola marrom e capa com os olhos de vidro grandes demais para seu crânio. Cristo todo poderoso!

Skyshale033 Skyshale033
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Não eram a cartola e a capa costuradas de forma meio doida? Era pra ser supostamente pele das crianças?

mike_painter65 mike_painter65
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Sim eu acho que lembro que sua boca não abria e fechava normalmente, seu queixo simplesmente movia pra frente e pra trás. Lembro-me da menininha perguntando "porque sua boca se move desse jeito?" E o Pega-Pele não olhou para a menina, mas para a câmera e disse: "PRA MOER SUA PELE"

Skyshale033 Skyshale033
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Estou tão aliviado que outras pessoas se lembram deste programa terrível!
Eu costumava ter essa lembrança horrível, um pesadelo que eu tinha. Quando a musica da abertura acabava a tela do programa ficava preta e todos os personagens estavam lá, mas a câmera ficava apenas cortando a imagem para cada um dos seus rostos e eles ficavam apenas gritando e os fantoches e marionetes se contorcendo em espasmos apenas gritando e gritando. A menina estava gemendo e chorando como se tivesse passando por aquilo durante horas. Acordei muitas vezes desse pesadelo e costumava molhar a cama quando isto acontecia.

kevin_hartkevin_hart
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Eu não acho que era um sonho... Eu me lembro disso. Eu me lembro que isso foi um episódio.

Skyshale033 Skyshale033
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Não, não é possível! Não havia historia ou qualquer coisa eles literalmente ficavam lá chorando e gritando o programa todo.

kevin_hartkevin_hart
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Talvez eu esteja fabricando a memória porque você contou isso, mas eu juro por Deus que eu me lembro de ver o que você descreveu. Eles só gritavam.

Jaren_2005 Jaren_2005
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Oh Deus. Sim! A menininha, Janice, eu me lembro de vê-la tremer. E o Pega-Pele gritando através dos seus dentes rangendo, sua mandíbula mexendo de maneira tão selvagem que achei que ia se soltar dos fios. Desliguei a TV e foi a última vez que eu assisti. Corri para contar ao meu irmão e nós não tivemos coragem de assistir o programa novamente.

mike_painter65 mike_painter65
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Visitei hoje a minha mãe na casa de repouso e perguntei-lhe sobre quando eu era pequeno no início dos anos 70, quando eu tinha 8 ou 9, e se ela lembrava de um programa de infantil, chamado Candle Cove. Ela disse que estava surpresa que eu me lembrasse disso e eu perguntei a ela porque, ela disse: "porque eu costumava pensar como era estranho. Você dizia "eu vou assistir Candle Cove agora mãe" e então você ligava a tv num canal qualquer que só tinha estática e chiados vazios, e começava a assistia uma tela chuviscada durante 30 minutos. Você tinha uma grande imaginação com o seu pequeno show sobre piratas."
Como podem perceber nenhum telespectador consegue determinar a emissora que transmitia o programa, mas para explicar isto existe a tese de que este programa não era transmitido normalmente por uma emissora e sim que apenas algumas crianças podiam assisti-lo em determinado horário em qualquer canal fora de sintonia.
Algumas pessoas acreditam que este caso trata-se de mais um evento de histeria coletiva, alguém começou com uma história ou uma falsa lembrança e isto se alastrou com facilidade pela rede causando estas idéias que se justificam umas com as outras, outros acreditam que tudo começou na realidade como mais um viral do 4chan... E esta teoria se embasa também em uma foto que compõe o vídeo, na verdade você não deve nem ter percebido, mas exatamente aos 0:38 do filme aparece a seguinte imagem:

    


Pode conferir no vídeo pausando no tempo indicado acima, esta imagem já demonstra que o vídeo foi ‘adulterado’ uma vez que sua qualidade também não corresponde com a época.
E circula pela rede também a imagem abaixo, que eu particularmente não consegui encontrar no vídeo:





            O Assustador Candle Cove, como hoje é conhecido, é um mistério do passado que pode ou não ser real, as especulações são muitas e eu particularmente acho estranho que um programa infantil assim tenha realmente existido, mas também acredito em muitas outras coisas que aparentemente não possuem uma explicação lógica...
            O que seria Candle Cove? Produto de uma histeria coletiva? Mais um viral? Um experimento? Não se sabe dizer já que ao mesmo tempo que se pode facilmente obter informações sobre o programa vemos que não temos informação alguma e isto sim me deixa com medo...